Desconfia dos que não fumam: esses não tem vida interior, não tem sentimentos.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Arte de fumar
Desconfia dos que não fumam: esses não tem vida interior, não tem sentimentos.
Que os fatos sejam fatos naturalmente
É apenas a imagem que sou
É apenas a imagem que é tu
Mas a chuva muda os sentimentos
Como aquele grupo de caranguejos
Ouvindo a música dos trovões
É apenas a imagem que sou
Este sol bem de longe que tu vê
É apenas a imagem que é tu
Parece com as minhas idéias fiquei apenas
Lembrando que há muitas garotas sorrindo
Em ruas distantes
Correndo em mangues distantes
É apenas a imagem que sou
Esse mangue de longe q tu vê
É apenas a imagem que é tu ehhh!!
Como aquele grupo de caranguejos
Ouvindo a música dos trovões
Sem que sejam forjados para acontecer
Deixai que os olhos vejam os pequenos detalhes lentamente
Estejam sempre inertes como móveis
Inofensivos para lhe servir quando for
Preciso e nunca lhe causar danos
Sejam eles morais físicos ou psicológicos
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
sintonia?
Hold on little girl
show me what he's done to you
Stand up little girl
A broken heart can't be that bad
when it's through, it's through
Fate will twist the both of you
So come on baby come on over
Let me be the one to show you
CHORUS:
I'm the one who wants to be with you
Deep inside I hope you feel it too
Waited on a line of greens and blues
Just to be the next to be with you
Build up your confidence
So you can be on top for once
Wake up who cares about
Little boys that talk too much
I seen it all go down
Your game of love was all rained out
So come on baby, come on over
Let me be the one to hold you
CHORUS
Why be alone when we can be together baby
You can make my life worthwile
and I can make you start to smile
when its though its though
fate will twist the both of you
So come on baby, come on over let me
be the one to show you
Chorus x 3
Just to be the next to be with you
sábado, 26 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Faço desfaço refaço
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihneRfdXFZ29k0SYw3rw8jMQejeMO7GEHeFzVAbUNalSTAeWWbRbCQqDRUsufAmmutWnzOf1UCrrG_LJYKtkOfLgTR_LE2zpjM5zkESLoOYTfNf9QPTE3J9QIrHOqD1DEXZBjW7dcFd-_Z/s400/louise-bourgeois-2-300x298.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMDyC3ayDhHMz6RPJgYWA14vESMymR_OdwtC4svNHgEn5Fe5KgmlmIQbvH04J1UE0uR73vnCECO6SGGnYihZv0Dl1R_Mx-1HbkqmlMy8SKozckXm1NfIoCn0yVkqLncd-02jvIJ2CU3I4-/s400/DENISE+BLOG.jpg)
Louise Bourgeois: Faço, Desfaço, Refaço estreou no Brasil em 2005, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Na 19ª apresentação, no dia 17 de fevereiro, Denise sofreu um acidente em cena, teve fraturas nos braços e lesões nos ligamentos e tendões. A temporada foi suspensa. “O público é soberano: está sempre em primeiro lugar. Como fiz um movimento errado, um erro de atriz, quis ir até o fim. Inclui a queda na coreografia do espetáculo naquele momento e fomos até o final”, conta. ( Denise)
Em cena, Denise tem como proposta o teatro essencial, feito apenas com a matéria viva do ator: corpo, voz, inteligência e intuição. Para ela, as produções com grandes inserções de recursos cenográficos e tecnológicos tendem a deixar em segundo plano o trabalho de pesquisa do humano. “O teatro é a maneira mais profunda de comunicação na arte, porque é de gente viva com gente viva. Uma pessoa no palco envelhece ao mesmo tempo em que a sentada na platéia. É como uma relação amorosa, como um ato sexual, onde duas pessoas estão em interação”, diz. Hoje sua interpretação é uma evolução do trabalho que fazia como mímica, soma movimento, dança e mímica com o teatro que privilegia texto e voz.
Sobre Louise Bourgeois
Ela não separa arte da vida: “Eu sou aquilo que faço”. Considerada uma das mais importantes artistas plásticas do mundo, cria obras de forte conteúdo psicológico que tratam de temas universais, como a vulnerabilidade humana. "Trabalho com o presente. Emoções eternas, universais e sempre presentes. Especialmente as emoções de violência, de ciúme e de medo", diz. Louise Bourgeois começou a produzir instalações de grande porte, nos anos 80. É conhecida no Brasil por obras como Spider, uma aranha de três metros de altura, exposta na 23.ª Bienal de São Paulo de 1996, quando a artista esteve no Brasil.
Nascida em Paris em 1911, mudou para os EUA, em 1938, recém-casada com o historiador da arte Robert Goldwater. Ligada ao expressionismo abstrato, ela manteve forte contato com Marcel Duchamp, Joan Miró e Le Corbusier. Pintou temas figurativos durante os anos 40, voltando-se para a escultura em madeira em 1949. Nas décadas de 60 e 70, sua arte revela homens assim como Picasso revela mulheres. Atualmente, mora em Nova York."
domingo, 20 de dezembro de 2009
Anagramas
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Eu, tu, ele (2).
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domingo, 13 de dezembro de 2009
bem no meio do pescoço
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPxFSHYVvCoQCp2BSTCAzN6-30-hc_izc0cOULDO9Bjv6jrE1TXl-wvdTYHLE6XBDeJ_XXy4ZKwb03PPse4nqA3imD9IOSHIumFfgcOfzSma7UEgfQRWTmgks-05YD60luUBL9uWw20EFG/s400/performance.jpg)
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![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhISGOh6Xd3XwF1yARZ2iBrT3huheJ_bvWm_Pf1PCIAARgWVOz3RWBNeayfqGOuR6Ph-Y_iPtZlqWAkTj3naUGLbB9wHvoZhtBecFnBcaoOWu5-2rgL0JvNzDD4ouzDwVOZ9VdomAYktlMl/s400/modelando.jpg)
Tem um grito preso aqui, no meio do pescoço... Saudade de um monte de coisas, de gente, de épocas, de momentos, que agora se resumem a registro em fotografias não reveladas.
Sobre arte e educação
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
What's your sweet dream?
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Where the heck are they Jorge Ben?!?!?!
Eles são discretos
E silenciosos
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
the frown on my face went away
domingo, 29 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
20 de novembro de 2009
Era uma noite sem lua,
Era uma noite sem lua
Era uma noite sem lua e eu tava sozinho
Fazendo do meu caminhar o meu próprio caminho
Sentindo o aroma das rosas e a dor dos espinhos
De repente apesar do escuro eu pude saber
Que havia alguém me espreitando sem que nem porque
Era hora de luta e de morte, é matar ou morrer
A navalha passou me cortando era quase um carinho
Meu sangue misturou-se ao pó e as pedras do caminho
Era hora de pedir o axé do meu orixá
E partir para o jogo da morte é perder ou ganhar
Dei o bote certeiro da cobra alguém me guiou
Meia lua bem dada é a morte
E a luta acabou
Eu segui pela noite sem lua
Histórias na algibeira
Não é fácil acabar com a sorte de um bom capoeira
Se você não acredita me espere num outro caminho
E prepara bem sua navalha
Eu não ando sozinho
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCTizLZj6VV2trSMJoZ-cAN-up6aXsIARoBcIYjqNVdqBBMTy_UJxJ4mKqm7GdYroGL98TEYfs98CTD4HYoWiTiXzb1qJdgbQp0sr6WrpC_KVY6AwoI1Ijrcnl5kqaTIiKym4qRFLbQa2R/s400/E_MailQuilombo_2.gif)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2VodOYKTHNlErxHoH-wJ5z52nT-njBZq0p68vQi-rOARICRmTWEcvQqxY_mh_mvJ9Xq3hLyLR9jNtEDdvDFeIRFjsKGWOE1quofH0EunzooXuld1vUdXAYH6h9IFq9r4wk0R-IH0bu8bH/s400/quilombo2008web.jpg)
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
O quanto é possivel a arte sensibilizar?
Matança
Cipó caboclo tá subindo na virola
Chegou a hora do pinheiro balançar
Sentir o cheiro do mato da imburana
Descansar morrer de sono na sombra da barriguda
De nada vale tanto esforço do meu canto
Pra nosso espanto tanta mata haja vão matar
Tal mata Atlântica e a próxima Amazônica
Arvoredos seculares impossível replantar
Que triste sina teve cedro nosso primo
Desde de menino que eu nem gosto de falar
Depois de tanto sofrimento seu destino
Virou tamborete mesa cadeira balcão de bar
Quem por acaso ouviu falar da sucupira
Parece até mentira que o jacarandá
Antes de virar poltrona porta armário
Mora no dicionário vida eterna milenar
Quem hoje é vivo corre perigo
E os inimigos do verde da sombra, o ar
Que se respira e a clorofila
Das matas virgens destruídas vão lembrar
Que quando chegar a hora
É certo que não demora
Não chame Nossa Senhora
Só quem pode nos salvar é
Caviúna, cerejeira, baraúna
Imbuia, pau-d'arco, solva
Juazeiro e jatobá
Gonçalo-alves, paraíba, itaúba
Louro, ipê, paracaúba
Peroba, massaranduba
Carvalho, mogno, canela, imbuzeiro
Catuaba, janaúba, aroeira, araribá
Pau-fero, anjico amargoso, gameleira
Andiroba, copaíba, pau-brasil, jequitibá
Música de Jatobá
domingo, 15 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Como não fui eu que fiz?
Certas Canções
Certas canções que ouço
Cabem tão dentro de mim
Que perguntar carece
Como não fui eu que fiz?
Certa emoção me alcança
Corta-me a alma sem dor
Certas canções me chegam
Como se fosse o amor
Contos da água e do fogo
Cacos de vidas no chão
Cartas do sonho do povo
E o coração pro cantor
Vida e mais vida ou ferida
Chuva, outono, ou mar
Carvão e giz, abrigo
Gesto molhado no olhar
Calor que invade, arde, queima, encoraja
Amor que invade, arde, carece de cantar
Composição: Tunai/ Milton Nascimento
domingo, 8 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Contos de fadas
Conto de fadas para mulheres do século XX
Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu: NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.
O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER.
FIM!!!
(Luís Fernando Veríssimo)
Conto de fadas para mulheres do século XXI
Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: - Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava: - Nem fo...den...do!
FIM!!!