quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Tarde nas ladeiras paulistas



Ando, ando, ando e penso em Tom Zé.
Metrô, ônibus, a pé, subo, desco... E ele não me sai da cabeça.
Ele diz:

Augusta, graças a deus,
Graças a deus,
Entre você e a angélica
Eu encontrei a consolação
Que veio olhar por mim
E me deu a mão.
Augusta, que saudade,
Você era vaidosa,
Que saudade,
E gastava o meu dinheiro,
Que saudade,
Com roupas importadas
E outras bobagens.
Angélica, que maldade,
Você sempre me deu bolo,
Que maldade,
E até andava com a roupa,
Que maldade,
Cheirando a consultório médico,Angélica.
Augusta, graças a deus,
Entre você e a angélica
Eu encontrei a consolação
Que veio olhar por mimE me deu a mão.
Quando eu viQue o largo dos aflitos
Não era bastante largo
Pra caber minha aflição,
Eu fui morar na estação da luz,
Porque estava tudo escuro
Dentro do meu coração.

Nem a Augusta, a Angélica ou a Consolação eu fotografei. Mas passei por uma rua chamada Purpurina. Essa eu tive que fotografar...




Música de Tom Zé: Augusta, Angélica e Consolação

2 comentários:

Silvia Oliveira disse...

Essa rua precisava estar na Lapa em fevereiro rsrsrr

Stéphane disse...

hauhauahuah é verdade!