Nada ensina tanto quanto a urgência da novidade.
Aprendi o óbvio: não se viaja para São Paulo sem tênis e guarda chuva.
Chove- se muito, mesmo que o dia tenha anunciado o contrário.
Um minuto é suficiente para ficar ensopado.
Aqui parece que as coisas são mais justas. As pessoas tem mais direitos, os serviços são mais bem feitos e os funcionários parecem sentir-se responsáveis por seus espaços e funções, como se sentissem orgulho.
Os ônibus tem números, letras, e nome. Muitas vezes os números são formados por quatro algarismos. No Rio são no máximo três.
As escadas rolantes constantemente param apenas do lado direito, o esquerdo fica livre para quem tem pressa. Nos EUA também era assim. No Rio não é assim.
Parece que todos tem pressa, e a pressa é organizada. Gosto dessa organização.
O mesmo acontece com as escadas comuns. À direita se sobre, à esquerda se desce. Não há trombadas entre quem sobe e quem desce.
Claro que há os que param na escada mesmo do lado esquerdo, ou quem impeça a passagem. Há quem trabalhe no serviço de informação e dá a informação errada. Mas no geral, tudo funciona melhor. Não se trata de perfeição, mas de observação e estranhamento .
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